Projecto

EM 1997, NASCE O PROJECTO

A Elefante Editores nasceu da vontade de criar uma editora e de dar corpo a um projecto editorial independente na área da poesia e com especial preocupação de dar voz a novos autores de língua portuguesa. Assim aconteceu a decisão de lançar uma micro-editora diferente das existentes, apenas apoiada por autores e leitores que dos livros, quisessem não o lucro ou outros aspectos materiais, mas o prazer da leitura, da descoberta de novos textos, de novos autores
Uma editora com o perfil da Elefante Editores tem, essencialmente, três objectivos:
-Descobrir autores e textos que mereçam ser editados, independentemente das expectativas de vendas
-Colocar os textos dos seus autores à disposição do maior número possível de leitores (se possível, gratuitamente, como acontece na nossa página na Internet)
-Estimular em todas as pessoas que nos contactem o gosto pela leitura e, em alguns casos, o prazer da escrita.

COMO TRABALHAMOS

Das dezenas de originais que nos chegam, fazemos uma selecção depois de os textos serem lidos por 2 ou 3 amigos que colaboram com a editora. Os que merecerem a publicação de um livro, são inseridos na lista dos projectos pendentes; os que embora tenham qualidade mas ainda não possam ser editados, passam para a revista online “Um Poema de Vez em Quando…”. Finalmente, os outros, são arquivados e a decisão de não publicação é comunicada ao autor.
Na colecção Digitalmente, editamos as obras para as quais não temos orçamento.

ALGUNS PRINCÍPIOS

A Elefante Editores com duas características que são distintivas: só editamos autores de língua portuguesa e só editamos poesia. E, como filosofia de base, procuramos descobrir autores não publicados. Uma micro-editora como a nossa teve de focalizar a sua intervenção. Escolhemos a poesia porque estamos convencidos de que Portugal não é um país de poetas. É, antes, um país de poetas não publicados. E o nosso percurso deu-nos razão.
Por um lado, recebemos todas as semanas novos originais para publicação; por outro lado, sentimos que existem, de facto, leitores de poesia. O problema da poesia reside no facto de, em geral, as grandes editoras (salvo honrosas excepções) não apostarem neste género ou só apostarem escudadas nos nomes de autores consagrados.
Pela nossa parte, vamos continuar a apostar na poesia e em novos autores. Estamos a fazer um trabalho difícil. Mas, quando descobrimos um novo autor de qualidade (e isso já aconteceu por mais de uma vez), o prazer de editar é redobrado e sentimos que a nossa aposta continua certa.

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J. A. Nunes Carneiro e Maria Joana Almeida | Editores